Aldo Vendramin

Cidades sem radares: uma revolução no trânsito ou um perigo maior?

Por Günther Ner 5 Min Read
Aldo Vendramin

Segundo Aldo Vendramin, nos últimos anos, algumas cidades brasileiras têm adotado uma política polêmica: a retirada de radares de velocidade das vias urbanas. Enquanto parte da população aplaude a medida como um alívio contra multas e fiscalização excessiva, especialistas em segurança viária alertam para os riscos dessa decisão. A discussão ganhou força especialmente em contextos eleitorais, quando prefeitos e governadores anunciam a remoção de radares como forma de “devolver o direito de dirigir aos cidadãos”.

Descubra aqui os motivos políticos e sociais que levam à retirada desses equipamentos e os impactos concretos que essa mudança tem gerado no trânsito. 

Por que algumas cidades estão retirando os radares?

A retirada de radares muitas vezes está ligada a decisões políticas com forte apelo popular. Muitos gestores públicos usam o discurso de que os radares têm fins meramente arrecadatórios, o que ressoa com motoristas cansados de pagar multas. Prometer o fim dessa fiscalização se torna, então, uma estratégia eleitoral eficaz para conquistar votos, mesmo que isso contrarie evidências técnicas sobre segurança no trânsito.

Aldo Vendramin
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Outro fator relevante é o desgaste da imagem de órgãos de trânsito junto à população. A sensação de que o cidadão é punido em vez de educado fortalece o apoio a medidas que reduzem a presença do Estado nas vias. No entanto, como frisa o senhor Aldo Vendramin, essa narrativa simplifica um problema complexo, ignorando que radares, quando bem instalados, têm a função de salvar vidas ao inibir comportamentos perigosos ao volante.

Quais são os impactos na segurança viária?

Diversos estudos já demonstraram que a presença de radares reduz significativamente o número de acidentes e mortes no trânsito. Sem fiscalização, muitos motoristas tendem a exceder os limites de velocidade, o que aumenta o risco de colisões, atropelamentos e ferimentos graves. Cidades que removeram radares registraram crescimento nas ocorrências, contrariando a promessa de trânsito mais livre e seguro.

Conforme explica Aldo Vendramin, a ausência de radares enfraquece o efeito educativo das leis de trânsito. A previsibilidade de que não haverá punição faz com que condutores negligenciem regras básicas de segurança, como o respeito à faixa de pedestres ou o limite de velocidade em áreas escolares. O resultado é um ambiente mais hostil, principalmente para ciclistas, pedestres e usuários do transporte público.

Existe um modelo de fiscalização mais eficiente?

Especialistas defendem que o problema não está na existência dos radares, mas sim na forma como são utilizados. A transparência sobre os locais de instalação, os critérios técnicos e os dados de acidentes pode transformar a percepção pública sobre esses equipamentos. Radares devem ser vistos como ferramentas de prevenção, e não como armadilhas arrecadatórias. Uma fiscalização inteligente, baseada em dados, é mais justa e eficaz.

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Além disso, como alude Aldo Vendramin, é possível combinar radares com campanhas de educação no trânsito e infraestrutura adequada. A presença de faixas elevadas, ciclovias, sinalização clara e iluminação pública são medidas complementares que tornam o trânsito mais humano. Ou seja, não se trata de escolher entre ter ou não radares, mas de integrar tecnologia, urbanismo e conscientização para um trânsito realmente seguro.

Em conclusão, a retirada de radares pode até parecer uma solução popular e libertadora, mas os dados mostram que ela representa um sério risco à segurança viária. A fiscalização é essencial para coibir abusos e salvar vidas, especialmente em um país com altos índices de acidentes. Para o empresário Aldo Vendramin, a verdadeira revolução no trânsito não está na ausência de fiscalização, mas na construção de um ambiente urbano mais consciente, inclusivo e responsável.

Autor: Günther Ner

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